Será divulgado nesta quarta-feira, pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) de dezembro e o acumulado do ano, que servirá como base para
o reajuste de benefícios pagos pela Previdência Social e para a correção das
parcelas do seguro-desemprego.
Em novembro, por exemplo, o percentual acumulado
fechou 12 meses em 7,38%.
No caso dos 22,3 milhões de aposentados e pensionistas
do INSS que ganham apenas um salário mínimo, o valor do benefício reajustado já
foi divulgado.
O piso nacional subiu de R$ 880 para R$ 937 (alta de
6,47%). Os dez milhões de segurados que ganham além desse valor, porém,
dependem do INPC acumulado de 2016 para saber de quanto será aumento anual,
retroativo a 1º de janeiro deste ano. Um percentual de 7,5% havia sido previsto
pelo governo no relatório do Orçamento da União aprovado pela Comissão Mista do
Congresso, mas o índice tende a ser menor.
Em 2016, o teto da parcela do seguro-desemprego foi
reajustado para R$ 1.542,24. O valor aumentou R$ 156,33 em relação ao de 2015,
com uma correção de 11,28%, que seguiu a variação da inflação anual.
A correção dos valores das parcelas — que deverá ser
que ser divulgada ainda hoje ou até amanhã, pelo Ministério do Trabalho e
Emprego — será válida para trabalhadores desligados sem justa causa, pescadores
artesanais em período do defeso, trabalhadores resgatados em condições análogas
à de escravo e profissionais com contratos de trabalho suspenso.
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