Em julho, o Nordeste gerou 6.641 novos postos de
trabalho com carteira assinada. A maior parte deles encontra-se na indústria de
transformação, mais especificamente na indústria de alimentos e bebidas. Este
foi o terceiro mês consecutivo com saldo positivo na Região. No entanto, no
acumulado de janeiro a julho, o déficit ainda é de 89.689 postos.
“Desde maio, a Região vem apresentando saldo positivo
na movimentação de empregos formais. Isso configura uma tendência favorável ao
mercado de trabalho regional, ainda que modesta”, explica Hellen Leão, autora
de pesquisa do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene),
que analisa dados do Ministério do Trabalho.
Segundo a economista, o bom resultado no mês de julho
foi impulsionado por cinco dos oito setores de atividade econômica: Indústria
de Transformação (+2.883 postos), Agropecuária (+2.878 postos), Serviços
(+2.637 postos), Administração Pública (+260 postos) e Extrativa Mineral (+32
postos). Os setores deficitários foram Comércio (-1.879 postos), Serviços
Industriais de Utilidade Pública (-117 postos) e Construção Civil (-53 postos).
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