Durante
uma coletiva de imprensa, realizada na manhã desta segunda-feira (20) na sede
da Academia de Polícia (ACADEPOL), foi divulgada a criação de uma comissão
especial pela Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) para elucidar a
discussão ocorrida entre o agente de polícia civil, Adorian Silva, e o capitão
da Policial Militar, Andrey Jackson. Participaram da coletiva o Delegado-Geral
de Polícia Civil, Correia Júnior; o diretor da DHPP, delegado Marcos Vinicius e
o assessor de imprensa da Polícia Militar, tenente- coronel Eduardo Franco.
“A Polícia Civil deixa claro
que este fato é um caso isolado, trata-se de uma fatalidade que envolveu dois
servidores da segurança pública. Desde o momento em que a instituição tomou
ciência do fato, não olvidamos esforços para enviar equipes ao local do crime.
Policiais civis conseguiram colher depoimentos de testemunhas e do capitão da
Polícia Militar, momentos após o ocorrido. A comissão da DHPP está empenhada em
elucidar o caso e descobrir toda a dinâmica e qual a participação de cada um
dos policiais no ocorrido. Diante das primeiras constatações, o policial civil
teve a sua prisão em flagrante decretada pelo crime de tentativa de homicídio”,
detalhou o Delegado-Geral Correia Júnior.
O tenente-coronel Eduardo Franco
enfatizou que não há animosidade entre os dois órgãos de segurança e que este
caso, envolvendo um integrante da corporação foi uma fatalidade. “Nós
lamentamos o ocorrido e confiamos na investigação que será feita pela Polícia
Civil. Após a conclusão do inquérito e que nós poderemos tomar as medidas
administrativas cabíveis”, salientou o policial militar.
“ Designamos os delegados
Roberto Andrade e Mateus Trindade da DHPP para fazer parte da Comissão especial
e em 10 dias o inquérito deverá estar finalizado. Nós já ouvimos várias
testemunhas e temos outras que serão inquiridas durante a semana. O policial
civil Adorian ainda não foi ouvido, devido o seu estado de saúde”, detalhou o
delegado Marcus Vinicius.
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