FOLHAPRESS
O Renault Logan encontrado pela polícia na cidade de
Ubá, em Minas Gerais, após uma denúncia anônima, não foi utilizado na
morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Pedro Gomes.
Neste domingo, agentes da Divisão de Homicídios (DH) da Capital estiveram no
município mineiro. Após o veículo ser vistoriado, a Polícia Civil do Rio
descartou a hipótese de o carro ter sido um dos veículos que perseguiu o
automóvel da vereadora.
O dono do Logan é Luciano Dias Gonçalves, de 45
anos, mas o carro está no nome da DR da Silva Leilão de Veículos. Luciano, tem
algumas passagens por tráfico de drogas. A última prisão dele foi no dia 22 de
fevereiro, em Ubá, por porte de arma. Segundo a polícia, ele pagou fiança e foi
solto.
O delegado Gutemberg Souza Filho disse que Luciano
não soube explicar como e onde comprou o veículo. Luciano Gonçalves deu
informações desencontradas. O delegado disse ainda que, a princípio, está
descartada a participação de Luciano na morte de Marielle.
À polícia, Luciano disse que tinha comprado o carro
em uma loja em Ipanema, na Zona sul do Rio. Depois disse que foi na Barra da
Tijuca, na Zona Oeste da cidade, e também disse ter adquirido de um lojista.
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