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Atualmente, mais de 500 mulheres estão atrás das
grades em unidades prisionais do Rio Grande do Norte. Dados obtidos pela
reportagem neste mês do Dia Internacional da Mulher dão conta de um cenário
preocupante para a parcela feminina da população carcerária no estado.
Sob decreto de calamidade, o sistema penitenciário potiguar conta hoje mais de 8.600 presos. Desse total, pouco mais de 500 são de mulheres. Números da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (SEJUC), que administra a estrutura prisional, dão conta de 521 detentas.
Sob decreto de calamidade, o sistema penitenciário potiguar conta hoje mais de 8.600 presos. Desse total, pouco mais de 500 são de mulheres. Números da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (SEJUC), que administra a estrutura prisional, dão conta de 521 detentas.
Para a Sejuc, é uma parcela considerada pequena em relação à quantidade total de 8.622 presos, segundo estatísticas registradas pela pasta até o mês passado. Ainda de acordo com a secretaria, a parcela feminina da população carcerária potiguar está distribuída em quatro unidades prisionais.
Os estabelecimentos que abrigam detentas no estado
são o Complexo Penal João Chaves, em Natal; o Centro de Detenção Provisória
Feminino, em Parnamirim; a Penitenciária Agrícola Mário Negócio, em Mossoró; e
a Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó.
A Sejuc informou ainda que a grande maioria das mulheres está presa por crimes relacionados a tráfico de drogas (transporte, venda e armazenamento), e que o perfil das presas é de mulheres solteiras, entre 18 e 26 anos de idade, de classe média/baixa e com ensino fundamental incompleto.
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