terça-feira, 20 de março de 2018

Secretário de Justiça nega tortura em Alcaçuz denunciada por professora da UFRN




Portal no Ar

O secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Luís Mauro Araújo, desmentiu para o PORTAL NO AR as denúncias que a professora Juliana Melo fez à revista Época de que os presos de Alcaçuz estão sendo torturados desde a rebelião de janeiro de 2017.

“Isso é uma denúncia totalmente irresponsável feita por alguém que diz acompanhar a situação de Alcaçuz há um ano, mas que se chegou a ir ao presídio por três vezes foi muito, e lá fez perguntas direcionadas aos presos que ouviu. Fico muito triste com isso”, declarou.

O secretário rebateu as acusações que a professora relatou à revista, a quem critica por, conforme dito por ele, não ter sido procurado.

“Nem Taser usamos em Alcaçuz, e ela vem dizer que damos choques elétricos nos presos. Temos assistência religiosa todos os dias no presídio, e a dita senhora disse que eles estão privados de exercer religião. Ela falou que houve uma rebelião em fevereiro, mas nem bate-boca costuma existir, e um agente não entra sozinho em uma cela”, explicou.

Sobre espancamento durante o ‘procedimento’, Araújo negou o uso de força, e indagou: “onde que pôr as mãos na cabeça vai humilhar alguém?”. Quanto a separar as facções criminosas rivais que, atualmente, convivem juntas no presídio, o secretário declarou: “Não reconheço esses grupos e não vou dar espaço para eles. Quem manda é o Estado”.


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